quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Petrobras: maior parte dos investimentos para ampliar produção de etanol será destinada a novas usinas e plantio Leia mais sobre esse assunto em http

RIO - Do US$ 1,9 bilhão que a Petrobras prevê investir até 2015 para ampliar sua capacidade de produção de álcool no país, cerca de 70% se destinarão a novos projetos, tanto de usinas como de áreas de plantio da cana. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, ao detalhar o Plano de Negócios 2011/2015 na área de biocombustíveis. Segundo ele, os 30% restantes serão aplicados em possíveks aquisições de projetos já existentes.O executivo destacou que, considerando os US$ 500 milhões já investidos no álcool no ano passado, o volume total de investimentos da Petrobras no período de 2010 a 2015 serão de US$ 2,5 bilhões.

- Nossa prioridade nos projetos nos próximos anos é de etanol novo, expansão e renovação de canaviais, assim 70% desses recursos vão para etanol novo. Outros 30% farão parte da aquisição de ativos já existentes - explicou.

No novo plano de negócios anunciado recentemente, a Petrobras já está atendendo determinação do governo federal de aumentar sua participação no mercado de álcool, para tentar evitar a escassez e alta de preços do produto como ocorreu neste ano. A meta da Petrobras é passar da capacidade atual de produção, de 1,5 bilhão de litros anuais (2,5% do mercado total), para 5,6 bilhões de litros em 2015 (12% do mercado).

Atualmente, a Petrobras participa acionariamente em dez usinas de álcool e outras cinco de biodiesel. A capacidade de produção de biodiesel atual é de 735 milhões de litros anuais, devendo chegar a 855 milhões de litros em 2015.

No próximo dia 26, a Petrobras vai inaugurar uma destilaria de etanol, a Usina de São José, projeto em associação com o grupo privado Guarani. A unidade terá capacidade para produzir 100 milhões de litros de álcool por ano, e está localizada no municipio de Colinas, próximo a Barretos, no interior de São Paulo.


Agência que rebaixou nota dos EUA fala sobre Brasil

RIO - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), a mesma que na semana passada rebaixou a rating de longo prazo dos Estados Unidos, levando turbulência às bolsas do mundo, traçou um cenário benigno para a inadimplência no Brasil. Segundo relatório da agência americana (originalmente publicado em julho), com o crédito ao consumidor dando sinais de desaceleração e um cenário de expansão econômica forte e desemprego estável, a inadimplência no país poderá subir de maneira moderada nos próximos meses.

Em maio deste ano, a agência havia sinalizado que a elevação do endividamento dos consumidores gerava dúvidas entre os formuladores de políticas públicas. A S&P temia que as taxas de inadimplência aumentassem de forma significativa.

No Brasil, há o temor de calote, sim. Os balanços dos maiores bancos privados no primeiro semestre mostram que, após uma sequência de quedas em 2010, a inadimplência voltou a subir este ano e já bate na casa dos R$ 65 bilhões, um recorde histórico. Segundo especialistas, a bomba de crédito é resultado do encarecimento dos empréstimos e da alta da inflação, que come a renda do assalariado. A perspectiva para esta segunda metade do ano, dizem, não é melhor. Além da desaceleração econômica interna, existe o temor de que um agravamento da crise internacional piore o mercado de crédito no Brasil.

RELEMBRE: Inadimplência é recorde nos bancos brasileiros

Neste relatório, a S&P estima que, em média, 22,5% da renda do consumidor sejam comprometidos com algum tipo de crédito (excluindo o imobiliário), nível inferior ao que poderia acarretar maior propensão à inadimplência. O índice ficou estável em relação a abril depois de vir em trajetória crescente desde o início do ano.

- É um indicador antecedente de inadimplência e, na nossa opinião, está um nível adequado, embora não tenha chegado a diminuir - afirma o analista de crédito da S&P Leandro Albuquerque. - Esperamos um aumento moderado da inadimplência no curto prazo, porque consumidores com dívidas podem ter alguma dificuldade de se refinanciar, mas prevemos uma melhora no longo prazo.

Albuquerque afirma ainda que a composição do endividamento do consumidor brasileiro é considerada "adequada", já que está mais ligada a crédito consignado e menos a estresses do mercado.

A agência ressalta, porém, que um inesperado choque econômico adverso, seja interno ou externo, com um prolongado período de aumento dos juros poderia elevar a taxa de desemprego e pressionar as taxas de inadimplência.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/08/11/agencia-que-rebaixou-nota-dos-eua-diz-que-inadimplencia-no-brasil-deve-subir-com-moderacao-925112831.asp#ixzz1UlVp0tjk
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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Seis entre 10 empresas não planejam adotar Windows 7, diz pesquisa

Economia e preocupações com compatibilidade são principais fatores.
Estudo da ScriptLogic Corp reuniu mais de 1 mil empresas.

Seis dentre 10 companhias ouvidas em uma pesquisa não planejam usar o sistema operacional Windows 7. A justificativa da maioria delas é economizar capital, mas outras apontam preocupações com compatibilidade do sistema com aplicações existentes.

O Windows 7 será lançado pela Microsoft em 22 de outubro, mas já acumula críticas positivas, em contraste à decepcionante versão atual do sistema, o Vista.

Grande parte das mais de 1.000 empresas que responderam à pesquisa feita pela ScriptLogic Corp disseram ter decidido economizar por meio do corte de atualizações de software e estão sem recursos para adotar a versão mais recente do sistema da Microsoft.


A ScriptLogic Corp, que fornece ajuda a companhias no gerenciamento de redes Windows, distribuiu 20 mil questionários para administradores de tecnologia da informação com o objetivo de identificar a condição do mercado.

Muitas companhias rejeitaram o Windows Vista, considerando o produto como instável. Entre elas, a fabricante de chips Intel, parceira de longa data da Microsoft na produção de computadores pessoais, continuou com a versão XP.

Cautela no mercado

O levantamento descobriu que cerca de 60% dos entrevistados não planejam adotar o Windows 7, enquanto 34% instalarão o sistema até o final de 2010 e apenas 5,4% até o final deste ano.

Além disso, 42% citaram a "falta de tempo e recursos" como principal razão para evitarem o Windows 7.

A sondagem apontou ainda que 35% dos participantes já pulou atualizações anteriores ou adiou compras para economizar recursos.

Outros 39% dos entrevistados disseram estar preocupados com a compatibilidade do Windows 7 com aplicativos existentes.

A pesquisa citou Sean Angus, um técnico experiente do Middlesex Hospital, afirmando que vai esperar até a distribuição pela Microsoft do primeiro "service pack" do Windows 7.

"O departamento de TI precisa realizar testes para assegurar que os aplicativos que dependemos todo o dia, especificamente os sistemas de informação radiológica e programas financeiros, sejam compatíveis antes de adotarmos qualquer nova plataforma ou software em nossos 1.500 desktops", afirma Angus na pesquisa.

Robô desenvolvido no Japão 'cuida' de pessoas doentes

"21" serve pequenas refeições e dá apoio para quem não pode andar.
Mãos do robô têm textura humana e possuem 241 sensores cada.

O que parece um personagem de guerra espacial é, na verdade, um enfermeiro eletrônico. O robô batizado de "21" foi desenvolvido por pesquisadores e alunos da Universidade Waseda em Tóquio, no Japão, para realizar tarefas que auxiliem na recuperação de doentes. Ele pode desde dar apoio a um paciente que não sabe andar, até servir pequenas refeições.

Um dos principais avanços dessa pesquisa está nas mãos do robô. Elas são cobertas por um tipo especial de silicone, desenvolvido na universidade, que simula a textura da mão humana. Em cada um delas, há 241 sensores, para o robô saber a quantidade de força que precisa aplicar para pegar um objeto ou tocar em uma pessoa. Ainda não é como apertar a mão de um ser humano, mas isso é uma questão de tempo.

As imagens, feitas pelos pesquisadores, mostram outras habilidades. Abrir a geladeira e pegar o catchup, apanhar de forma precisa uma caneta jogada no chão. Ele também consegue pegar um canudinho, manipular com delicadeza entre os dedos e botar no copo de refrigerante.

O Professor Shigeki Sugano explica que uma das preocupações dos pesquisadores é aumentar a segurança, para que o robô não represente um risco para as pessoas de que está tomando conta.

Ainda não há previsão de quando "21" chegará ao mercado, disposto a ser algo de que se precisa muito quando doente: uma mão amiga.

Transfusão ainda é risco para contrair Aids, diz estudo


O risco de infecção por HIV, vírus causador da Aids, durante transfusão de sangue no Brasil é 10 vezes maior do que em países desenvolvidos, de acordo com estudo da Fundação Pró-Sangue de São Paulo. Isso significa que, por ano, entre 50 e 100 pessoas podem ser contaminadas ao receber sangue doado. O coordenador nacional da Política de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, admite que a estimativa está certa.

Genovez atribui o problema à associação de dois fatores - falta de um exame mais potente para diagnosticar precocemente a presença do vírus e o fato de o brasileiro ainda recorrer à doação para saber se é ou não portador do HIV. "Enquanto esses problemas não forem resolvidos, os índices dificilmente vão baixar", emenda a pesquisadora Ester Sabino, médica da Fundação Pró-Sangue e investigadora do Reds, um estudo que está em curso no país sobre a prevalência de doenças relacionadas à doação, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês).

Os pesquisadores consideram que 1 em cada 60 mil bolsas de sangue coletadas esteja contaminada por HIV e não seja identificada no teste de controle realizado nos bancos de sangue. A tecnologia atual dos testes para avaliar a qualidade do sangue permite detectar a presença do HIV somente 12 dias após a infecção. O problema, chamado janela imunológica, ocorre também com a hepatite - e, nesse caso, a janela imunológica é de 70 dias.

Em países desenvolvidos, a janela imunológica é reduzida pelo uso de um exame batizado de Nat, que em vez de identificar a presença dos anticorpos no sangue, como os exames tradicionais, procura encontrar traços do vírus. O Brasil deverá passar a adotar essa tecnologia a partir do próximo ano, quando deve ficar pronto o teste desenvolvido por Biomanguinhos. Com isso, a janela imunológica dos testes para Aids deverá cair de 12 para 8 dias. No caso da hepatite, ela deve baixar de 70 para 14 dias. "Será um salto significativo", garante o coordenador do programa de sangue.

Todos os países vão precisar da vacina contra a nova gripe, diz OMS

Agência recomenda que funcionários da saúde sejam vacinados antes.
Recomendações devem ser tomadas conforme situação de cada país.


A pandemia de nova gripe não pode ser detida e todos os países vão precisar da vacina contra a doença, disse nesta segunda-feira (13) a diretora do Serviço de Investigação de Vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Os especialistas consultados pela OMS estabeleceram como prioridade a vacinação de todos os trabalhadores do setor de saúde, para "poder manter o sistema de saúde funcionando", disse Marie-Paule Kieny. Em relação aos outros grupos, ela disse que cada país deve estabelecer sua prioridade.


De acordo com ela, os países devem adotar as recomendações da OMS relativas à vacinação em função da situação epidemiológica, que é diferente em cada um deles, especialmente no que diz respeito à gravidade dos sintomas.

Kieny também confirmou que a obesidade é um dos fatores de risco para desenvolver complicações da doença.

Todos os países vão precisar da vacina contra a nova gripe, diz OMS

Agência recomenda que funcionários da saúde sejam vacinados antes.
Recomendações devem ser tomadas conforme situação de cada país.


A pandemia de nova gripe não pode ser detida e todos os países vão precisar da vacina contra a doença, disse nesta segunda-feira (13) a diretora do Serviço de Investigação de Vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Os especialistas consultados pela OMS estabeleceram como prioridade a vacinação de todos os trabalhadores do setor de saúde, para "poder manter o sistema de saúde funcionando", disse Marie-Paule Kieny. Em relação aos outros grupos, ela disse que cada país deve estabelecer sua prioridade.


De acordo com ela, os países devem adotar as recomendações da OMS relativas à vacinação em função da situação epidemiológica, que é diferente em cada um deles, especialmente no que diz respeito à gravidade dos sintomas.

Kieny também confirmou que a obesidade é um dos fatores de risco para desenvolver complicações da doença.